Com 1-1 na primeira parte (o Marítimo marcou primeiro por Afonso Correia), o minuto 6 do segundo tempo foi decisivo no jogo (ver aqui). Penalti bem sancionado seguido de penalização errada, por exagero. O avançado do Nacional conquistou bem o penalti mas o seu toque na bola antes do contato colocava-a na linha de fundo quase ou fora do campo, bem desfazada da baliza. Uma falta para cartão amarelo, no máximo. Mas não. O árbitro estragou a pintura e mostrou o vermelho direto.
[Resumo] [Vídeo]
Dois a um, com meia hora para jogar e o Marítimo reduzido a dez...
O fantasma de um resultado que poderia seria definitivo para o Campeonato levantou-se.
Mas, tal como na primeira parte, onde foi dominador, o Marítimo manteve a frieza e foi a equipa que mais procurou ser feliz. E, depois de alguns ajustes, foi ver o Nacional a defender o resultado, contra dez. Qualquer interrupção era para fazer durar, as substituições feitas jogador a jogador. Quem saia baixava as meias, retirava as caneleiras, cumprimentava os colegas, demorava tudo o que podia.
E foi agradável ver o Marítimo a arriscar, pressionar e, pelo menos, por duas vezes, chegar perto da igualdade, que seria merecida.
Tal não foi conseguido. Mas tudo está em aberto.
O Nacional poderia ter matado o Campeonato (30 minutos, em vantagem, contra 10, em casa) mas o Marítimo não o permitiu e garantiu a sua oportunidade, em Janeiro, em Santo António.
Agora, é acelerar, em força e empenho para o que resta do Campeonato. Mantendo a vantagem do goal-average (são 9 golos para já) e fazer no seu campo um resultado igual ao que conseguiu o Nacional em casa. Basta ganhar por um. O que é perfeitamente possível.
É trabalhar para isso. O resto acontecerá.
Força Marítimo.