Recebemos a informação que ficou tudo indecidido no referente a novas competições para infantis. Aparentemente, há uma indecisão entre realizar uma competição de futebol de 7 ou uma de futebol de 11.
Recordemos que, no ano passado, só houve uma competição de futebol de 11 limitada a uma equipa por Clube. Com essa decisão, acabou a época em Março para os infantis de 1º ano, aos quais se juntaram todos os infantis de 2º ano, sem lugar na equipa única de futebol de 11, do clube.
Antes de avançar com uma proposta/solução, uma constatação:
A equipa de 2001 do Marítimo competiu mais em 6 dias, no Algarve, no Mundialito, do que em toda a época 2012/2013 em competições da AFM. Dito assim, dá vontade de rir. Pensando bem, perde-se logo essa vontade...
A proposta:
1.Futebol de 11 (8 fins de semana)
A dúvida é entre uma competição de futebol de 7 e uma de futebol de 11? Então, avance-se com as duas. De uma forma simples: o futebol de 11 não deve conseguir reunir mais que 8 clubes/equipas com o mínimo de qualidade. Estabeleça-se esse limite numérico.
Avance-se com uma competição (dois grupos, duas voltas) em 6 fins de semana. Acresce-se mais um com os jogos 1º vs 2º que apuram a final e 3º e 4º lugares. E os jogos 3º vs 4º que apuram para as disputas dos 5º e 6º lugares e 7º e 8º lugares. Se for complicado decidir quais os 8 clubes (se houver mais candidatos), utilizar as classificações finais do recentemente terminado torneio regional de futebol de 7, sendo que haverá lugar a apenas uma equipa por clube.
2.Futebol de 7 (9 fins de semana)
Em paralelo, criar duas competições de futebol de 7. Para manter em actividade todos os outros jogadores que não cabem no limitado torneio de futebol de 11. Uma para Infantis 2000 (podem jogar mais novos) e outra para Infantis 2001 e mais novos.
Não haverá problemas na participação cruzada (os jogadores poderiam circular, sem problemas entre todas as competições, incluindo na de futebol de 11) desde que respeitadas as idades limites e que realizassem apenas um jogo por fim de semana. Isto faz-se, sem qualquer problema, no resto do País.
Cada clube apresentaria como folha de inscrição, para estas competições, uma lista de jogadores infantis (e benjamins). Poderia ser estabelecido um limite de equipas por clube, em cada um destes torneios de futebol de 7 (até 3). E um limite máximo de 24 equipas por torneio (assegurando sempre que uma terceira equipa de um clube nunca impede a participação da primeira de um outro). Cada equipa de futebol de 7 obrigará à indicação mínima de 14 nomes que tenham obrigatoriamente participado no torneio regional de infantis da AFM agora terminado (a que acrescem 22 outros nomes caso participe no futebol de 11).
Estas competições terão três grupos e duas voltas, em 6 fins de semana. Os grupos formam-se com base nas classificações do recente Torneio de Infantis (o primeiro no grupo 1, o segundo no grupo 2, o terceiro no grupo 3, o quarto no grupo 4, etc. Não colocando equipas do mesmo clube no mesmo grupo (daí o limite máximo de três equipas).
Acresce mais um fim de semana com os jogos entre as equipas em função das suas classificações (quartos de final). Em três grupos : os 3 primeiros, os 3 segundos e os melhores 2 terceiros; o pior terceiro junta-se aos quartos, quintos e melhor sexto na disputa pelos 9º ao 16º lugar; e os restantes reúnem-se para determinar os 8 lugares finais da tabela. Os jogos dos oitavos de final são estabelecidos da forma usual: o melhor 1º com o 2º melhor 3º (J1), o segundo melhor 1º com o melhor 3º (J2), o terceiro melhor 1º com o pior segundo (J3), o melhor segundo com o segundo melhor segundo (J4), etc...
Depois, resta um fim de semana para as meias finais (vencedor J1 vs vencedor J4, vencedor J2 vs vencedor J3, derrorado J1 vs derrotado J4, derrotado J2 vs derrotado J3, etc) e outro fim de semana para as finais que definirão todos os restantes lugares da classificação.
Estes torneios teriam os tempos de jogo regulamentares, adoptados em todo o Mundo.
E, o que é mais importante, é que se avance. Pois tudo isto começa a ser desesperante para os praticantes, sempre relegados para o último lugar perante as (in)decisões tomadas pelos dirigentes.