02/05/2018

Marítimo,4-Machico,1

Taça da Madeira, 6ª jornada.
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Encontraram-se, em Santo António, as duas equipas do grupo, apenas com vitórias até ao momento. O jogo teve pouca história, tendo os golos verde-rubros sido marcados por Santiago, Gonçalo Luís e Henrique Araújo (2). 
O elemento mais saliente, na partida, acabou por ser o árbitro Martinho Silva a partir do momento em que o Marítimo se colocou na posição de vencedor. Até o Marítimo chegar ao 4-1, foi uma correria louca para marcar faltas, atribuir cartões e anular ataques e golos por fora-de-jogos inexistentes.


Infelizmente, um procedimento que se repete, desde que retirou a esta equipa, o título de Campeão Regional de Sub-15 em 2016, entregando-o ao Nacional. Lembrar aqui.

09/02/2018

Marítimo,2-União,0

Jogo pouco conseguido, com um resultado melhor que a exibição. Boa exibição do central Chico, de regresso à posição onde sabe - mesmo - jogar. Tudo melhorou na segunda parte com a entrada de Afonso Correia (tal como aconteceu no jogo contra o Nacional). O União incomodou sempre e se marcava, criaria uma situação complicada... Nada que não seja usual.
Golos de Ferreira e Henrique Araújo. Este último a fazer o seu 25º golo neste Regional, em 17 jogos (na primeira fase quase todos incompletos).
De salientar o regresso à titularidade na baliza, de Vicente Lara, após longo período de paragem, por lesão. 




29/01/2018

Marítimo,1 - Nacional,3

E não aconteceu o inesperado

Ou seja, tudo correu como seria de esperar…

O Marítimo perdeu, o Campeonato acabou (cedo, ainda em Janeiro) após uma 1ª volta da fase decisiva com dois jogos com perda de pontos (Machico e Nacional). Esta equipa teve o azar de ter sido escolhida pelo Clube para a implementação de novas ideias de jogo, tendo sido virada do avesso e o resultado acabou por ser ... este.


A equipa entrou defensiva. Com um meio campo a jogar baixo, sem possibilidades de ser um apoio construtivo para os avançados que lutavam sós, de costas para a baliza, no meio dos adversários. Sem surpresa, pois foi sempre essa foi a opção (desde o início da época).

O jogo teve duas partes distintas. Na primeira parte, o Marítimo conseguiu estar por cima do jogo, sempre à custa de um grande esforço do ponta-de-lança Henrique Araújo, impedindo a progressão livre do central Brazão, sempre obrigado a entregar a bola para os colegas, à distância, no meio campo do Marítimo. Aí, a concentração de jogadores verde-rubros assegurava que o Nacional não rececionava com facilidade, não conseguindo construir. Algumas oportunidades, alguns erros do árbitro, mas nenhum resultado. A bola chegava aos repelões a Henrique Araújo, Simão e Gonçalo Luis que, com poucos apoios próximos iam fazendo o que podiam. Zero a zero no descanso.

Na segunda parte, o treinador do Nacional fez as mudanças esperadas. Bom conhecedor da sua equipa e da do adversário (e fez por isso, assistindo a muitos dos nossos jogos), colocou os jogadores mais velhos pois tinha iniciado o jogo com 8 jogadores de 2002 (eram 5 no Marítimo) que, com Sidico (contratação deste ano)  viraram o jogo, concretizando três vezes, com eficácia, na sequência de jogadas apoiadas. Bastou recuar um pouco o meio campo, ocupando o espaço vazio entre linhas deixado livre pelo Marítimo, de onde começaram a partir os ataques apoiados, com sucesso.

Não se entende a opção, para o jogo, de uma nova bola (balão, saltadora) que ninguém gosta. O árbitro enganou-se algumas vezes, mas não o suficiente para ter efeitos no resultado.

O 3-1 final (golo verde-rubro de Henrique Araújo de grande penalidade) acaba por ser o tal resultado esperado, face à desadaptação evidente da equipa a um tipo de jogo que privilegia sempre a procura de bola (correria, atitude, pressão) e não a sua manutenção e posse (construção, domínio e controlo de jogo). Um sistema que, nos jogos mais equilibrados (C.Lobos na 1ª fase, União, Machico e Nacional na 2ª fase) demonstrou ser má opção pois a necessária resposta a um qualquer golo do adversário colocava a equipa sem soluções preparadas previamente para ir atrás do golo. Agora, não há remédio possível. Mais uma vez, será o Nacional a tentar o Campeonato Nacional.

Resta fazer os jogos finais deste campeonato, já sem objetivos coletivos realistas e jogar a Taça da Madeira. Ou seja, mais do mesmo… Tudo começa tarde e acaba cedo. Muito mau para os jogadores e para um processo formativo que deveria ser contínuo e evolutivo. Em crescendo…

Marítimo 2001, uma geração de futebolistas

Esta equipa, esta geração no CSM teve a sorte de ter uma formação. Vários anos com Filipe Sá, Nuno "Gamarra", Marco "Bragança" e Marco Camacho criaram, ensinaram e formaram jogadores. Acrescentaram mais-valias no seu processo de aprendizagem. É difícil encontrar uma equipa de Juvenis com tantos jogadores e que, por tanto tempo "carregam" as camisolas verde-rubras ou, outros, recentemente saídos, estão nas equipas de topo do Regional.

Ganharam nos Benjamins em 2012 [ver final]
Ganharam nos Infantis em 2014 [resumo do jogo decisivo]
E não ganharam nos iniciados em 2016 (por um golo) devido a uma decisiva má arbitragem que os impediu de acederem à fase nacional [ver jogadas decisivas do jogo]

Em 2018 não perderam por causa da arbitragem (apesar de, mais uma vez, esta se ter enganado). [ver jogadas duvidosas na 1ª parte onde o Marítimo esteve quase sempre por cima do jogo]. Perderam porque o Clube não soube aproveitar a oportunidade que teve de possuir um conjunto de executantes, à partida, superior à do Nacional. 

Nacional que perdeu pelo menos três dos seus melhores jogadores do ano passado e acabou por optar - nos Juvenis A - pela geração de 2002 (eram 8 na equipa inicial de ontem) e pelo técnico que, com eles, foi campeão de iniciados em 2017. Alguém que conhece e fez por conhecer o Marítimo e os seus jogadores. Que privilegia o ter a bola e não, apenas o ir atrás dela. Que assim, manda e decide no jogo, e que tem preparados e treinados esquemas e movimentações que criam oportunidades e originam golos.

23/01/2018

C.Lobos,0 - Marítimo,10

Um jogo que se repete mês e meio depois do da 1ª fase no qual empatamos a 1. Tudo diferente, ao se atingir, no final um resultado de 10-0, construído gradual e naturalmente. Cinco golos de Henrique Araújo, 3 de Chico, um de Gonçalo Luís e outro de Sérgio(p).


Segue-se, já no Domingo, em Santo António (13h), um jogo que se espera, não seja decisivo. Qualquer resultado que não seja a derrota, deixa tudo em aberto para o jogo final na Choupana onde, sendo assim, então tudo se decidirá.

O que se espera para Domingo? Um bom jogo e um bom árbitro. Um árbitro que não repita o que os colegas fizeram nos três últimos jogos, semelhantes, no mesmo campo, nas últimas três épocas, onde esteve (e foi sempre prejudicada, impedindo a sua participação no Campeonato Nacional) esta equipa.

Não tem sentido nomear árbitros em final de carreira, como prémio, para estes jogos. Aqui exigem-se árbitros novos, em arranque de carreira, que precisam e querem fazer as coisas bem, para evoluírem e crescerem. Bastará isso.


15/01/2018

Machico,2-Marítimo,2

No terceiro jogo, o resultado que não era desejado. Perdidos dois pontos, será necessário ganhar 4 ao Nacional o que torna tudo um pouco mais complicado.
Novo jogo em que a equipa se apresenta com um meio campo formado por jogadores defesas e ou defensivos. O que impede a criação que pode originar os golos necessários para precaver e anular aqueles que os adversários possam concretizar, por mérito próprio ou, resultantes de uma qualquer avulsa situação de jogo. Não se fazendo golos suficientes, um ou dois golos do adversário criam logo situações problemáticas. Tem acontecido isto várias vezes esta época em que deixamos de ver esta equipa (estes jogadores) a pressionar alto, a criar oportunidades e a marcar muitos golos. Jogadores como Rodrigo Andrade e Afonso Correia - no seu rendimento normal - têm feito falta.

A equipa que tem (e sabe ter) a bola não precisa de andar atrás dela. Impõe essa tarefa  e esforço ao adversário. Dessa forma, manda no jogo e, tendo a iniciativa e a bola em sua posse, pode criar e procurar o golo.

Simão marcou ambos os golos e falharam-se algumas boas oportunidades. O arbitro não se apresentou com comportamento duvidoso apesar de ser ter enganado algumas vezes, normalmente beneficiando a equipa da casa. Consideramos ter ficado por marcar um penalti (sobre Henrique Araújo) já no final do jogo, quando o Marítimo vencia por 2-1. O golo machiquense veio a acontecer já depois do final dos 3 minutos de compensação.

O Nacional venceu em Machico na 2ª jornada e contra o União, fora, ontem. Tem a sua tarefa facilitada, prevendo-se que o título se decida nos jogos entre os dois grandes.
Na próxima semana, jogo em Câmara de Lobos, onde empatamos na primeira fase...

[Resumo]

16/10/2017

Marítimo,12 - 1º Maio,0

Nova vitória "gorda", o que evidencia a necessidade de encontrar internamente momentos mais exigentes para preparar embates futuros mais complicados. Chegar a esses momentos apenas com este tipo de jogos como preparação será muito mau.
Doze golos de Henrique Araújo (4), Simão (3), Ferreira (2), Costa, Francisco França e um auto-golo. Para além disso, ficou no olho o remate ao poste de Henrique Araújo (aos 4 minutos, no resumo).

09/10/2017

Canicense,0 - Marítimo,8

Arranque da época 2017/2018, com um mês e meio de atraso em relação ao resto do País. Consequências da dimensão e isolamento da Região.
Uma vitória mais fácil do que seria de esperar, contra uma equipa que é usualmente aguerrida e que costuma levantar problemas ao adversário.
Marcaram Simão, Henrique Araújo (2), Gonçalo Luis (gp), João Pedro, Ferreira e Afonso. Um auto-golo perfez o total de oito golos verde-rubros. 

26/02/2017

Nacional, 1 - Marítimo, 1 Sub 17

E, mais uma vez, o Campeonato foi decidido pelos pormenores do "apito". 
Neste ou no outro, dos dois jogos em questão. 

É uma evidência: quando o Nacional é bem melhor, ganha naturalmente. Quando não é ou o caso está equilibrado, logo aparece um trio ou terceiro elemento que decide.

E ganha, novamente, o Nacional. 

19/02/2017

Marítimo,3 - C.Lobos,0 Sub 17

Com três golos de Dinis, a partida ficou resolvida muito cedo (a meio da 1ª parte). A partir daí a equipa - mesmo que inconscientemente - fez a gestão. Na segunda parte o C. Lobos ainda mandou uma bomba à barra. 

[Resumo]

No próximo Domingo, na Choupana, tudo se decide. O Marítimo precisará de ganhar.

13/02/2017

Marítimo, 5 - Juventude AC, 0 Sub 17

Prossegue normalmente a 2ª volta deste 2ª fase nos Sub-17, com uma vitória por 5-0 (3-0 ao intervalo) sobre a equipa salesiana. Até ao jogo decisivo, na Choupana, no dia 26, joga-se o Marítimo-C.Lobos (19 de fevereiro). Golos de Bráulio, Dinis (2), Sá Pinto, Rodrigo Andrade.


Nos Sub-15 vitória sobre o União, em Santo António, por 4-0. O Nacional, ao vencer por 2-0 o Juventude, pode ser campeão na próxima e penúltima jornada tornando o jogo final, em Santo António uma mera formalidade.

06/02/2017

1º Maio,1 - Marítimo,4 Sub 17

Vitória natural, sem grandes problemas, frente a uma equipa que tem dado boa conta de si no presente campeonato. Três golos de Dinis e um de Simão tornaram o jogo simples. Juventude e C.Lobos seguem-se, antes da "final" esperada, na Choupana. Se tudo correr normalmente, será aí que o campeonato se decidirá. O empate dá o título ao Nacional mas o Marítimo é mais forte e é aí que o terá de demonstrar.

29/01/2017

Marítimo,8 - Machico,0 Sub 17

Vitória folgada do Marítimo Sub 17 que, desta forma anulou a vantagem do Nacional no goal-average. Mais tarde, é o próprio Nacional que, empatando com o C.Lobos desperdiça dois dos três pontos conquistados aos verde-rubros na semana passada. Desta forma, fica um pouco mais curta a vantagem do Nacional. Apenas 1 ponto.

Nos Sub 15, também em C. Lobos, um empate a zero entre o Marítimo e os locais. Desta forma, o Nacional poderá ser campeão já na penúltima jornada, desde que vença os próximos jogos.

22/01/2017

Marítimo,0 - Nacional,1 Sub17

Primeiro dos dois jogos decisivos, saiu de feição ao Nacional. Num jogo de futebol directo, o Marítimo não marcou (mais à frente veremos que até o fez) e o Nacional sim. Agora, com vantagem do Nacional, espera-se que tudo se decida na Choupana, no final de Fevereiro.

Não houve grandes oportunidades de golo, mas o guardião nacionalista teve bastante mais trabalho.

[Resumo]  [Jogo]

Já no final do jogo (foram muitíssimas as paragens de jogo por lesões dos jogadores forasteiros, depois do seu golo) o árbitro anulou um golo ao Marítimo. No mínimo discutível...

Mas há mais: dois penaltis claros, não assinalados. Um sobre Henrique Araújo, que cabeceia com o braço de um jogador do Nacional no ombro e outro sobre Mauro que rentabiliza, em velocidade, uma prévia conquista de bola, em altura, do primeiro e é completamente abalroado dentro da área pelo guarda-redes.

[Casos do jogo]
O livre é indirecto e a indicação do árbitro nesse sentido, é clara. E a bola entra na baliza. A questão é: o árbitro viu, com toda a certeza do Mundo, que ninguém lhe toca?
Não é possível. Pelo que nunca poderia anular o tento... Afinal, em caso de dúvida, prevalece, sempre, o interesse da equipa que ataca. E não o interesse do Nacional como deve julgar este árbitro (nota: é o mesmo da super-taça de iniciados...).

A verdade é que Bráulio terá mesmo tocado na bola, com o seu carrapito característico. Bem como o guarda-redes do Nacional, antes da bola entrar na totalidade, ao se estirar para a defesa.

Alegam alguns uma pretensa falta de Bráulio. Não existe. Bráulio ganha a posição sem qualquer apoio. Apoio que acontece, sim, mas já na fase descendente, sem interferência no lance.