Organização ... aguarda-se

Já lá vai algum tempo e, do que se vai passar esta época, ainda nada se sabe. Entretanto, há treinos nuns dias, não há treinos noutros; há treinos em Santo António (quarto de campo), no Andorinha, no maracanã (*) ...  É notória muita indefinição e pouca atenção. Aguardamos notícias da coordenação da formação. As famílias precisam de estabilizar os horários dos miúdos e agendar as outras actividades, para além das escolares. Daí ser necessária uma estabilização e a divulgação dos horários consolidados dos treinos. Algumas notas e sugestões: 1)Estrutura competitiva Está mais que visto que os "olhos foram gulosos" e foi "esquiçada" pela coordenação da formação uma estrutura competitiva para além dos espaços e treinadores disponíveis. Há muitos grupos (6 de infantis) e muito menos espaços para treino. Estes grupos precisam de 3 treinos semanais, para lá da competição. Se a Associação mantiver a estrutura competitiva do ano passado (o que será de esperar face à evidente dificuldade em mudar), proporíamos uma nova organização interna no referente aos grupos de infantis: apenas quatro grupos com vista ao torneio regional de futebol de 7. Cada qual com cerca de 20 jogadores e dois treinadores. De cada grupo sairia uma equipa competitiva e uma "acompanhante".  O primeiro grupo (A e B) reuniria 20 jogadores nascidos em 2000. Os 14 melhores acrescidos de mais seis jogadores. Poderá ser integrado algum jogador de elevada qualidade de 2001 (de integração garantida na equipa principal, se não não se justifica).  O segundo grupo (C e D) reuniria 20 jogadores nascidos em 2001. Os melhores, podendo ser integrado algum jogador de elevada qualidade de 2002 (de integração garantida na equipa principal, se não não se justifica).  O terceiro grupo (E e F) reuniria 20 jogadores nascidos em 2000 e 2001. Os melhores que restam dos grupos anteriores.  O quarto grupo (G e H) reuniria 20 jogadores nascidos em 2002. Os melhores, podendo ser integrado algum jogador de elevada qualidade de 2003 (de integração garantida na equipa principal, se não não se justifica). Teríamos 4 grupos de treino (meio campo) e 8 treinadores (4 principais e 4 adjuntos). Neste modelo há sempre treino, mesmo que um dos treinadores falhe uma presença... e poderá haver treinos específicos com melhor acompanhamento. Para além desta estrutura competitiva (4 grupos de selecção do Clube) juntam-se as escolinhas, de jogadores até 2002 (benjamins). 2)Outros espaços Caso o Andorinha tenha disponibilidade, deve lá ser alugado espaço. Ganhando-se espaço disponível e ajudando o Andorinha a rentabiliza-lo. E, quem sabe, fazendo acordos com esse clube como os descritos em 4. 3)Pagamentos Para assegurar melhores treinos e mais espaços, os jogadores deveriam pagar uma quota mensal. Nestes momentos difíceis, o Clube necessita de receitas e as famílias estão em dificuldades. Conjugando uma e outra situação, propõe-se um escalonamento das famílias (pelo escalão do abono de família) que conduzam a valores a pagar distintos. Por exemplo, gratuito para o escalão 1 e valores crescentes para os escalões 2, 3 e sem escalão. Reforce-se: para garantir melhores treinos e espaços... Em "troca" o clube disponibilizaria, em cada pagamento, um acesso livre para o jogador + dois convites mensais para jogos da equipa A, aceitando-se a exclusão de jogos grandes e europeus (ou não). O Sporting faz isto... 4)Valorização dos jogadores restantes Os jogadores sobrantes devem ser integrados noutros clubes. E ajudados pelo Marítimo (através de acordos) nessa integração. Pois um campeonato faz-se com vários competidores e não apenas com o Marítimo e Nacional A, B, C, D, E, F, etc... Manter 6 grupos só havendo espaços para 4 é degradar o trabalho de todos.  Fica aqui uma proposta. Apenas isso. (*) Maracanã - espaço de areia em Santo António, com piso sintético pré-histórico em muito mau estado, potenciador de lesões.