10/06/2012

Marítimo,3 - Nacional,0

A final das Atrapalhanças de 2012 disputou-se entre o Marítimo e o Nacional. O CFFM/Milan, em virtude de contingências várias, apresentou-se menos forte do que seria possível. Sem o contributo de Guilherme, Cardoso e Fábio, não presentes por variados motivos, colocou o título em disputa, apenas entre os dois velhos rivais.

Depois de uma época fabulosa, o Marítimo era o principal favorito. Mas o Nacional, como lhe é habitual, reservou-se durante o ano e apresentou-se forte, motivado, concentrado e munido de jogadores com grandes capacidades técnicas.

O que, ainda mais, valorizou o indiscutível título dos verde-rubros.

Foi um jogo incaracterístico de parte a parte, condicionado sempre pelo posicionamento e respeito pela equipa adversária.  Um jogo também limitado pela parte física, após quase 3 horas de jogo jogado nas fases anteriores, disputadas desde o início do dia.

Cada um jogou o que o outro permitiu e, aí, o Marítimo demonstrou a sua superioridade. Cortou todas as veleidades nacionalistas (construídas por óptimos executantes) e concretizou 3 golos, enviou uma bola ao poste e duas bolas foram tiradas sobre a linha de golo.

Afonso Correia fez um jogo "gigante" (e o primeiro golo) compensando totalmente alguma desconcentração e menor objectividade nos jogos anteriores. João Pedro Araújo jogou, deu a jogar e marcou o 2º golo (que matou o jogo) após assistência de Henrique Araújo. Este jogador marcou o 3º golo, já no fim do jogo, em festa total, ao segundo poste, após um canto, fechando a sua conta total de 16 golos na competição, o que lhe deu direito à bota de ouro das Atrapalhanças.

Pedro (apenas com um golo sofrido), Francisco França, Gonçalo Araújo e Sérgio Gomes taparam todos os acessos à sua baliza. Salvador Fernandez e Henrique Sá entraram na altura certa e colocaram o jogo no meio campo adversário na segunda metade do segundo tempo (bem visto Prof. Filipe Sá). Diogo Andrade e Diogo Nunes foram importantíssimos ao longo do torneio, apesar de não terem entrado na final. Tiago (gr), lesionado, não jogou.

2 comentários:

  1. O titulo de campeão é justo,dificil e saboroso.

    Justo porque fomos a melhor equipa,temos números que demonstram isso.

    Dificil,porque existiam 3 equipas que tinham valor para serem campeãs e obrigaram-nos a dar sempre o máximo em todos os jogos realizados.

    Saboroso,porque ao fim de 11 anos a tentar vencer esta competição a equipa conseguiu atingir o objectivo proposto pela estrutura do clube.

    Vencemos o campeonato graças ao talento dos jogadores e ao trabalho feito pelo prof:Filpe Sá.Passo a passo formou um grupo muito forte e unido.


    Isto é MARITIMO!!!!!

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  2. Muita maturidade para miudos de 11 anos, apesar do Maritimo ter jogado com alguma cautela porque a vontade de vencer era muita. Os miudos e o treinador mereceram muito a vitória pelo que trabalharam ao longo de todo o ano, ao contrário da Associação de Futebol que parece continuar a se recusar a apresentar trabalho e competições para os miudos. Com a alteração do quadro competitivo na categoria de Infantis os miudos madeirenses chegam longe como atletas.

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