17/01/2014

Amanhã discute-se o vencedor do Grupo

Novamente na Choupana (já assim tinha sido na 1ª volta) disputa-se o Nacional-Marítimo que definirá o vencedor de um dos três grupos do Torneio Regional de Futebol de 7.
Ao contrário do ano passado, em que a AFM determinou um vencedor único do Torneio (ver aqui a atribuição da taça de 2013 ao Marítimo), desta vez haverá 3 vencedores (e Taças). Assim dita o regulamento. Ver aqui.

Tal como aconteceu no ano passado, o modelo competitivo é um absurdo organizativo.

Amanhã, o Nacional apresenta-se no seu campo com todas as vantagens possíveis e imaginárias, apesar de ambas as equipas terem apenas vitórias acumuladas com exceção do confronto entre ambos, que ocorreu na Choupana, com a vitória alvi-negra por 3-2. Nesse jogo, no campo das áreas, como todos se recordam, os dois árbitros (jogadores dos juvenis do Nacional), volutária ou involutáriamente, foram absolutamente parciais e determinantes no resultado (ver aqui o jogo - quase - inteiro).

Assim, o Nacional apresenta-se com (essa) uma vitória no jogo prévio (3-2) e vantagem no goal average (como consequência do calendário imposto ao Marítimo com 12 jogos fora e apenas 4 em casa - Nacional 8-8).

Os da serra têm a vantagem de jogar (outra vez) em casa e de escolher - mais uma vez - quem vai arbitrar (???). Mais: a regra de desempate, nem passa pelos confrontos entre ambos pelo que poderá nem bastar que o Marítimo ganhe o Nacional por 2 ou mais golos para assegurar o primeiro lugar...

Reveladora de pouca agilidade matemática são também os critérios de desempate escolhidos. Maior diferença entre marcados e sofridos, maior número de golos marcados e... veja-se o ridículo: menor número de sofridos. Qualquer aluno de 3º ano saberá que se M1-S1 = M2-S2 e se M1=M2 então, S1=S2. Se a diferença é igual e os marcados também, não há alternativa, se não, que os sofridos também o sejam...

Toda esta situação é, no mínimo caricata e revela o pouco cuidado e atenção que a AFM dedica aos Infantis (e também aos Benjamins e iniciados de 1º ano). O que conduz à tristeza evidente que assola todo o futebol regional na formação. Que se acentua ano após ano... São cada vez menos praticantes, goleadas e perca de competitividade crescente face às equipas nacionais.

Mas, não descansem, adversários. A classificação, apesar do desiquilíbrio criado na secretaria, está ainda em aberto. Teremos que ser muito melhores que eles para superar tudo isso. E acreditamos que somos. Amanhã o Marítimo lá estará, na serra, para vender cara a derrota. Contra tudo e contra todos (organizadores, árbitros, regulamento, campo, etc). Força Marítimo.

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