Marítimo, 15 - Pontassolense, 2
Nacional, 3 - Marítimo, 3
Depois da mudez da AFM ao não querer acertar a péssima solução que deu a este torneio (os dois jogos Nacional-Marítimo foram na Choupana), ficamos à espera de, no mínimo, ser corrigida a opção pela equipa de arbitagem. Mas nada. Apesar do jogo ser decisivo, a AFM não emendou a mão e a arbitragem ficou novamente nas mãos do Nacional. Dito e feito, apesar da péssima e parcial arbitragem no 1º jogo (que ditou o resultado de 3-2 para os da casa), o Nacional não teve qualquer pejo em nomear para este jogo, a mesmíssima dupla de seus jogadores juvenis que, recentemente, ficaram apeados da fase nacional do Campeonato do escalão, pelas mãos do Marítimo.
Em consequência disso, tivemos mais do mesmo. Não conseguiram, sabem ou quiseram ser imparciais e acabaram dando ao Nacional o que este nunca mereceu no jogo: o empate.
A manhã começou com um Nacional, 8 - Pontassolense, 1. Mas, a esse resultado o Marítimo respondeu com um Marítimo, 15 - Pontassolense, 2. Dessa forma, a vantagem nacionalista de 6 golos, no goal average do torneio reduziu-se a ... zero. Assim, bastaria ganhar. Assim, a arbitragem passou a ser determinante para os preto-brancos, pois a vitória do Marítimo daria a vitória no torneio.
E, assim foi. A arbitragem decidiu. Ficou bem presente a imagem de um dos árbitros a festejar subreticiamente o 3º golo do Nacional, com polegares ao alto ao guarda-redes preto-branco que lançou o contra-ataque vitorioso. O Marítimo esteve sempre em desvantagem e sempre recuperou. Jogou e mostrou qualidade superior. Foi agressivo e justificou no jogo, no campo e a todos os presentes, que a vitória era sua e isso só não aconteceu pela interferencia direta e clara da equipa de arbitragem. Os casos foram muitos, a maioria na área dos da casa. Mas sobre isso, vejam o vídeo do jogo completo ou apenas do resumo onde se incluem os casos. Assim, cada um avaliará.
Razões de tudo isto: a indiferença e pouca competencia organizativa da AFM e a desfaçatez dos responsaveis nacionalistas na escolha, para este jogo, dos mesmos arbitros do 1º Jogo, de Novembro último. Porque, se houvesse algum bom senso e desportivismo, as duplas de arbitros presentes no campo (dois jogos de 7 em simultâneo) teriam sido trocadas...
Finalmente, a constatação que, por um golo na Choupana (qualquer um, nos dois jogos aí disputados), o Nacional venceu o grupo A deste Torneio. Pela primeira vez, em muitos anos, não se determina um campeão regional, mas sim três vencedores em três grupos. Esperemos (mais uma vez) que a AFM seja capaz de se dedicar e pensar um pouco mais (e melhor) nas organizações futuras.